sábado, 30 de outubro de 2010

:S

O mundo evolui. Principalmente depois da descoberta da Bomba-Atômica, com isso ficou mais fácil persuadir e reprimir. Mundo Fútil.

Sim , é assim mesmo

Dias frios me inspiram. Fazem-me ter algo a fazer que não seja assistir TV. Inspira-me a olhar para o céu e não ver o sol. Não que eu não goste dele, não. Ele, ás vezes é generoso comigo, mas preferimos manter distancia, mas como essa distancia ultimamente se resumi a zero, e o sol junto com o calor insistem a me perseguir, vou vivendo assim, sem muita utilidade, dormindo o dia inteiro, com o ar ligado, gastando uma energia elétrica desnecessária.

Mas a culpa não é somente desse calor e da minha falta de inspiração, é também dessa cidade igual a cada dia que passa, sem coisa interes ante ao longo do ano todo, tem tempo que há a temporada de show no parque de exposição, Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!  \õ/ , mas um aglomerado de gente alcoolizada nem sabendo o que tá fazendo, mas resumindo é uma distração e eu posso dizer que gosto disso. 
Também há quando abre alguma coisa nova nessa cidade, loja, barzinho, sorveteria, tudo vira noticia e lota de gente, uma boa oportunidade para socializar, quando você consegue respirar no meio de tanto gente, isso quando você consegue entrar, porque parece que os 100 mil habitantes dessa cidade vão tudo para o mesmo local no mesmo tempo. 
 Mas por nada incrível que pareça não temos shopping, e só temos 1 cinema e o nosso passatempo preferido nas tardes de  domingo de calor insuportável é ir para a beira do rio, o nosso Porto! VivaaaaáguasujadoRioGrande! 
 Parei!
 Mas apesar de tudo me sinto feliz vivendo aqui. Conhecendo quem conheço, andando pelos mesmos lugares de sempre. Sendo eu sempre.

Eu não te guento menina !

Nós andávamos na rua. Uma rindo do que a outra falava. Uma rindo da cara da outra. Uma se sentindo bem de estar do lado da outra. Tudo se torna recíproco. Tudo de torna valioso. Tudo se torna bem-vindo.


2 anos de amizade não se resumi, só se soma com o tempo, o tempo deixa tudo mais claro, e nós faz entender que nada é por acaso, e se hoje eu vivo te amolando e porque algo dentro de mim te faz querer muito bem.


A gente se entende, e todo mundo vê isso. Todo mundo admite isso. Todo mundo sabe que não há mentira, que não há falsidade.


Não posso terminar essa postagem sem me lembrar dos momentos hilários por nós vividos, de quando eu ia à sua casa lá onde Judas foi assassinado, de quando nós iríamos fazer trabalho, (muitas vezes nós nem fazíamos só marcamos presença), dos momentos da aula, nos recreios. E com você eu também tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas, que eu também nutro um sentimento de carinho como a Bruna, a Daiane, o Nathan , a Daniela ...



Por você vakinhadorecanto eu sinto uma amizade verdadeira.
Dedicada a Luana Silva .

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

'--'

Talvez o passado. Talvez o presente. Talvez o futuro. Talvez  nada, talvez  tudo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

(yn)

Meia Metade Inteira de Mim Mesma 




Plima, vai ser um sucesso esse nosso blog.
Dedicado a Rosa.

Algumas teorias minhas



Ah! Hoje... Hoje foi um dia como podemos falar... De um tédio permanente. E nesse meu tédio, comecei a escrever para o blog. 
Meu Deus! Eu acho que eu estava tão diferente de mim mesma hoje, que até comecei a escrever uns trechos sobre auto-ajuda, uma coisa que eu particularmente, detesto e não vejo sentido. Mas está bem. 
E aproveitando esse meu momento de inspiração, que nesses tempos me abandonara, ai segue abaixo uns trechos, talvez aproveitáveis, do que eu escrevi essa tarde.  

 #1 - Um dia que começa bem, nunca pode terminar bem. Serio. Comigo sempre é assim. Ah, aquele dia que você acorda feliz, sorridente... Ah, esse dia é o que termina pior de todos, você acaba virando a madrugada chorando e ouvindo musicas de fossa, e o pior de tudo a culpa de você está assim é unicamente sua.

#2 - Quando você mente, não mente por necessidade e sim por medo. É fácil perceber isso, é só você observar a sua volta. Sabe aquela garotinha que quer ser notado, o que ela faz?  Mente pra fala que tem mais, que ganho isso ou aquilo, fala que viajo pra lugares distantissisimos e você mesma viu ela no supermercado no mesmo dia, se não se ofende com nada nem com ninquem para não ficar com uma "inimizade", e outras coisas mais. Resumindo pura falsidade. Conheci alguém assim, a chamei de amiga, mas no final foi tempo perdido, a amizade dela não me faz falta, mas para ela eu não sei, e, sinceramente nem quero saber.

#3 - Uma pessoa, não muda por você. Ela muda por ela mesma e pelo que ela perde. Perder algo valioso é como perder um pedaço inteiro de você. Mas não se perca nisso.

#4 - Personalidade e força de vontade. Nunca te inferiorizam, se você personalidade. Os fracos se alimentam das sombras, e cada vez se enfraquecem mais com isso.

#5 - Não seja vítima de você mesma e de sue conceitos. Mudanças são fundamentais e obrigatórias. 
Seja protagonista e não coadjuvante.


Okaay, meus amores, chega né!?  '--'

terça-feira, 5 de outubro de 2010

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Liberdade, mesmo que seja somente por um pôr-do-sol.

Lembranças

Queria dizer apenas que a felicidade é seletiva, a vida é curta, e o tempo não para...
Era o que Lins escrevia quando foi interrompida pela buzina do ônibus da escola que acabara de chegar, não podia se atrasar, último dia do terceiro e ultimo ano, se passaram tão depressa aqueles 7 anos que estudara ali.
Entrava por aquele portão, e se sentia como no primeiro dia de aula, quando não conhecia nada naquela nova escola. Quando de cara, viu o garoto mais popular da escola, foi como uma brisa quente que amenizava aquela manhã fria. Lembrava de como subia aquelas escadas com medo, desconfiança, e que agora lhe eram tão familiares que nem notava os degraus gastos e quebrados.
Chegou à porta de sua sala no segundo andar, por incrível ironia do destino só estudou naquela sala dois anos letivos, o primeiro de todos e agora o ultimo, no ultimo dia. Nunca gostou de se sentar na frente, mas hoje era a ultima chance para novas experiências.
A euforia de muitos tomava conta da aula, com vozes de misturando e falando sobre novas perspectivas de vida, e Lins se lembrava de quantos já passaram por lá, se quantos já se formaram, e outros tantos que fracassaram.
Antes, aguardava por esse momento ansiosamente, queria que chegasse logo, e chegou, e como chegou. E chegou junto com um sentimento de que pouco se fez, de que somente foi uma coadjuvante, não era popular, não era boa em esportes, alias, nem era muito bonita, talvez fosse boa nos estudos, mas sua simpatia era o que às vezes a tornava sociável. "Os coadjuvantes também recebem prêmios pela boa atuação - afirmava Lins.
No meio da aula, sairá para tomar água, e nesse caminho até o andar térreo da escola, notava agora coisas que há muito tempo estavam ali, “talvez uma reforma fosse agradável a essa escola, barro em vez de grama, rachaduras mal tampadas, pinturas descascadas, paredes rabiscadas, carteiras e cadeiras quebradas..." - Mas aquele ipê amarelo, tomou a sua atenção, ainda estava florido, era o mesmo há 7 verões, ela talvez.
Voltando para a sala, foi até a sacada de sua sala que lhe dava uma visão privilegiada da rua e da quadra, e ali ficou esperando ouvir seu ultimo sinal da saída. O vento batia suave, como ela já passou por ali milhares. Muitos que não desejavam sair dali. 
É incrível como o tempo passa e muda as coisas.
E um dia desses, Lins passou em frente à antiga e velha escola, e viu que aquele ipê que desde a fundação das bases daquela escola, não estava mais ali, tinha sido cortado porque estava causando rachaduras nas estruturas daquela edificação.
 E Lins lembrava das tantas vezes que olhara para aquela árvore, das tantas vezes que sua folhas e flores caíram no chão o sujando, lembrava do serviçal tentando varrer e o vento não deixava, lembrava do tombo que levou quando tentava chamar a atenção daquele mesmo garoto que a fascinara no primeiro dia de aula, que a custou um braço quebrado e o desprezo e risos daquele garoto.
Seu peito apertava de saudade quando viu os novos alunos entrando por aquele portão que continuava duro de abrir, por causa da ferrugem.
Viu também aquele garoto popular dos seus sonhos, levando seu filho até a escola, ele era mais velho e nos tempos de escola engravidara uma menina bem mais nova. Ele levava depressa o filho para não se atrasar no serviço. Via também aquele mesmo diretor chato, que gostava de se intrometer na vida dos alunos, os poucos grisalhos que tinha na época se transformaram em uma vasta cabeleira branca. 
12 anos se passaram. Lins fez faculdade de medicina, mas 3 anos de residência. Aposentou-se aos 55 anos, viúva, sem filhos. Gastou tudo o que tinha viajando. 
Só as lembranças ficam eternizadas na memória da gente.